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America del sur

Cláudio Castro: o governador que é uma dor de cabeça para Lula da Silva

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Para Lula, Castro é uma dor de cabeça porque erode sua base no Rio de Janeiro, um bastião da esquerda que agora aplaude o rival bolsonarista. Em um ano eleitoral, essa brecha ameaça custar-lhe votos chave em 2026

Espanhol.– O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, tem enfrentado nos últimos dias as facções criminosas reunidas na capital do estado. Os confrontos entre os órgãos de segurança e os grupos criminosos deixaram mais de uma centena de mortos e quatro heróis policiais caídos. O povo aplaude as ações do governo para manter a segurança, enquanto o governo e os grupos políticos de esquerda apontam as ações como violações aos direitos humanos sob o argumento de que os chamados criminosos são vítimas da sociedade.

Essa operação, batizada de «Contenção» e lançada no final de outubro de 2025 contra o Comando Vermelho, a facção mais poderosa do Rio, elevou a aprovação de Castro a níveis históricos, segundo pesquisas recentes que o colocam acima de 60 %. Para o PL é um triunfo: 132 presumidos narcotraficantes abatidos, 81 detidos e um golpe direto no coração do crime organizado. Mas para Luiz Inácio Lula da Silva e sua coalizão de esquerda, representa um calvário político. Castro não só desafia a narrativa progressista de Lula, mas expõe as fissuras no discurso petista sobre segurança pública, forçado a equilibrar entre a condenação à violência estatal e a pressão de um eleitorado farto de favelas sitiadas pelo narcotráfico.

A esquerda brasileira, com o PT à frente, transformou a defesa dos direitos humanos em um escudo para relativizar a criminalidade. Lula, em uma publicação morna nas redes sociais após a operação, expressou «horror e surpresa» pelo saldo de mortes, mas evitou condenar explicitamente a ação policial, o que frustrou organizações como Anistia Internacional e a Pastoral Carcerária. Em vez disso, ordenou maior coordenação federal contra o narcotráfico, um aceno forçado que soa como concessão. Seu novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, pediu um minuto de silêncio por «todas as vítimas», equiparando os policiais caídos aos criminosos, muitos com antecedentes por tráfico e homicídios.

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, foi mais direta: «Essa chacina é o legado da doutrina do inimigo interno de Bolsonaro, que criminaliza os pobres em vez de atacar as raízes da desigualdade». Assim como Hoffmann, outra posição a favor do crime foi tomada pelo deputado federal Guilherme Boulos, em sua posse como secretário-geral do Governo de Lula. Pediu um minuto de silêncio pelas vítimas e afirmou que a cabeça do crime organizado não está nas favelas, mas em lugares como Faria Lima, em ações de lavagem de dinheiro.

Especialistas alinhados à esquerda reforçam essa visão vitimizadora. O sociólogo Ignacio Cano, da Universidade do Estado do Rio, argumenta que «80 % dos abatidos vêm de favelas marginalizadas, produtos de um sistema que os condena ao crime antes de educá-los». A historiadora Claudia Kostur, em um artigo para a Folha de S.Paulo, lembra que o Comando Vermelho nasceu nos anos 70 da fusão entre presos comuns e militantes de esquerda encarcerados pela ditadura, transmitindo ideais de resistência social que hoje se torcem em violência. Para eles, os narcotraficantes não são monstros, mas «vítimas de uma sociedade que os exclui: sem oportunidades, o Estado os empurra para o abismo». Essa retórica, que pinta o crime como sintoma da pobreza, choca frontalmente com a realidade: a operação revelou que a maioria dos mortos eram chefes com arsenais de guerra, não inocentes presos no ciclo.

Cláudio Castro, por outro lado, encarna a mão dura que ecoa nas urnas. Sua popularidade surge de um Rio sitiado, onde o Comando Vermelho controla territórios inteiros e extorque famílias humildes. Ao declarar as facções «terroristas», Castro polariza: é herói para o centro-direita, carrasco para a esquerda. Para Lula, é uma dor de cabeça porque erode sua base no Rio, um bastião da esquerda que agora aplaude o rival bolsonarista. Em um ano eleitoral, essa brecha ameaça custar-lhe votos chave em 2026.

Em conclusão, Cláudio Castro será reconhecido pelo povo nas próximas eleições: sua coragem contra o caos criminal o posiciona como o líder indispensável. O PL cometeria um erro garrafal se impuser outro candidato; o Rio exige continuidade, não experimentos. Castro não é só um governador; é o espelho incômodo que reflete o fracasso da esquerda em priorizar a vida dos inocentes sobre a ideologia.

Fuente: Panampost

 

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